O rei Abdullah da Jordânia é um das centenas de líderes mundiais, políticos e bilionários identificados nos "Pandora Papers". A investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) durou cerca de um ano e revela segredos financeiros de chefes de Estado, atuais e antigos, políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios. O consórcio teve acesso a dados confidenciais de catorze empresas especializadas em paraísos fiscais.
Segundo a investigação, o primeiro-ministro checo, Andrej Babis, comprou em segredo uma propriedade na Riviera Francesa utilizando companhias offshore. Tony Blair e a mulher teriam comprado um edifício de uma companhia offshore da família do ministro da Indústria do Bahrain e poupado mais de 300 mil euros em impostos
Entre as várias figuras mencionadas no relatório estão os presidentes da Ucrânia, Quénia e Chipre e os ministros das finanças do Paquistão, Holanda e Brasil, todos com alegadas ligações a empresas offshore.
A investigação revela “os mecanismos interiores de uma economia subterrânea que beneficia os mais ricos e influentes, à custa de todos os outros”. Ao mesmo tempo, denuncia que muitos dos poderosos agentes que podiam ajudar a acabar com o sistema de paraísos fiscais estão, ao contrário, se beneficiando dele – escondendo ativos em companhias e fundos de fachada, enquanto os seus governos pouco fazem para abrandar o fluxo global de dinheiro ilícito que enriquece criminosos e empobrece nações”.
O ICIJ – que em 2016 publicou os “Panama Papers”, sobre paraísos financeiros - diz ter baseado esta nova investigação numa “fuga sem precedentes” de capitas, envolvendo cerca de dois milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, a “maior parceria da história do jornalismo”.
Políticos brasileiros
A Investigação sobre paraísos fiscais identifica dois políticos brasileiros: o ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente do Banco Central (BC).
Os dois homens mais poderosos do universo econômico brasileiro, Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, respectivamente ministro da Economia e presidente do Banco Central, aparecem no Pandora Papers. Ambos, segundo a investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, em sua sigla em inglês), do qual o EL PAÍS participa, criaram empresas em paraísos fiscais e nunca informaram sobre isso à opinião pública, apesar da relevância de seus cargos.
Guedes, de 72 anos, aparece como acionista da empresa Dreadnoughts International Group, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. Trata-se de uma shelf company, como são conhecidas no jargão financeiro: empresas fundadas em paraísos fiscais, mas que podem permanecer anos sem atividade à espera de que alguém lhes dê uma função. Os documentos mostram que o ministro possuía em 2014 pelo menos oito milhões de dólares (43,3 milhões de reais, pelo câmbio atual) investidos na companhia, registrada em seu nome e nos de sua esposa, Maria Cristina Bolívar Drumond Guedes, e filha, Paula Drumond Guedes. Esse número subiu para 9,5 milhões no ano seguinte, segundo os documentos obtidos pela investigação, liderada pela revista Piauí.
Quem intermediou a compra da offshore foi a Trident Trust, um provedor de serviços que mantém filiais em vários paraísos fiscais e oferece soluções discretas para pessoas ou organizações que desejem manter suas atividades ocultas, segundo fontes do mercado financeiro. É um serviço semelhante ao prestado pela Mossack Fonseca, o escritório de advocacia panamenho que ficou famoso depois que o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos revelou seus documentos em 2016. Com euronews e El País
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