Os atos ao longo deste ano, contra o presidente Jair Messias Bolsonaro, foram marcados por baixa adesão popular, em virtude do cansaço dos potenciais manifestantes e do medo de aglomerações que podem contaminar o manifestante com o novo coranavírus. Os líderes da esquerda e do centro que convocam manifestações contra o presidente, pecam por não compreenderem o momento difícil que este país e o mundo atravessam. Aglomerar ainda é muito perigoso.
Erram aqueles que pensam que levando multidões às ruas contra o governo Bolsonaro estarão enfraquecendo um governo que para perder musculatura política não precisa de manifestações a todo momento, bastando apenas a explosão da inflação, o aumento sem controle do gás de cozinha, da gasolina, do óleo diesel e da cesta básica para aumentar a sua desaprovação. A desaprovação de um governo que prefere ‘falar inverdades’ do que estabelecer um diálogo franco com a população.
Ai, os nossos detratores, gritam perguntam,... e como o governo reuniu muita gente no dia 7 de setembro? Não vamos entrar no mérito dessa discussão, porque os governantes dispõem de muitos meios para reunir pessoas. Muitos desses meios nada republicanos. Isso serve tanto para à direita radical como para à esquerda, pois ocorre que o governo, qualquer governo, pode lançar mão de uma série de apelos muito convincentes. Os empregados pelo governo sem a necessidade de concursos, os funcionários DAS se convocados e reunidos num mesmo lugar serão capazes de lotar a Avenida Paulista e o eixo monumental em Brasília.
As pesquisas de opinião pública divulgadas nos últimos meses apontam o crescimento da desaprovação do governo Bolsonaro e a descrença num presidente que só um verdadeiro milagre será capaz de recolocá-lo na disputa pela reeleição.
Convém lembrar que dos 57 milhões de votos dados ao então candidato à presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, 78% foram votos de um eleitor que apostou num candidato como quem espera um milagre. E como milagres não acontecem, o Brasil continua caminhando em direção ao abismo e em busca de um grande timoneiro.
Essa votação espetacular que Bolsonaro teve em 2018, jamais se repetirá. Se muito, ele terá em 2022, 22% da votação de 2018. Quem viver verá!
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