“Os militares não coadunam com corrupção, são em grande maioria conservadores e detestam as práticas do CENTRÃO. O principal líder desse segmento, o centrão, Valdemar Costa neto, teve inclusive medalhas caçadas pelas Forças Armadas por causa de condenações por corrupção.
Os militares exigem de um homem o cumprimento de promessas e esse é o principal motivo de Bolsonaro estar causando insatisfação. Graduados mantiveram Bolsonaro na política desde os anos 80 e ele só não foi demitido das FA justamente por causa do nosso apoio”. O título do texto do qual foi extraído essa parte é bastante sugestivo: “MILITARES desembarcando do “barco BOLSONARO”.
Enfim, os militares estão se dando conta da roubada em que se meteram ao apoiar um político que só pensa em si, na sua família e naqueles que o segue sem ousar em algum momento discordar de um presidente da república que para se manter no poder abdicou de tudo aquilo que havia prometido em palanque. Isso talvez explique o rompimento de militares de escol como o general Santos Cruz, Rego Barros, Paulo Chagas e outros com menos visibilidade, com o bolsonarismo.
O presidente da república Jair Messias Bolsonaro acabou fazendo uma opção pelo Centrão. “Se gritar pega Centrão”, dizia o general da reserva Augusto Heleno, parafraseando um samba. O Brasil apostou na mudança, mudança que está na raiz da democracia. Se mudou para pior, o certo é continuar investindo na mudança, até acertar na eleição de um político realmente comprometido com a construção de uma nação decente, digna e que seja respeitada pela comunidade das nações mais ricas e desenvolvidas. Urge acabar com a fome e a corrupção no Brasil!
Não há nenhum demérito em apostar na mudança, quando se busca a construção de uma nação que não deixe para trás os seus filhos. Quem votou em Bolsonaro em 2018, o fez convicto de que estaria buscando o melhor para o seu país e para o povo brasileiro. Daí, não existir sentimento de culpa naqueles que acreditaram que um Brasil melhor, mais decente, mais digno é possível.
O erro do passado não deve servir como justificativa para que sejamos tomados por um sentimento de acabrunhamento, abatimento, desalento, derrota e impotência, porque o Brasil ainda conta com pessoas honradas, como o general Santos Cruz, que poderia continuar no poder se não tivesse amor próprio, não fosse um patriota e aceitasse ser tratado como alguém sem personalidade e que se deixa levar pelo apego ao poder.
Acreditar no Brasil é uma condição sine qua non para que salvemos o nosso país de um destino trágico.
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