quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Sintonia Fina em 22/12

 

O discurso de pré-campanha do ex-juiz federal Sérgio Moro deve contemplar um plano de união nacional. Um plano para unir os brasileiros que sob o governo de Jair Messias, foram apartados por uma política que consiste em dividir para reinar. O que nem sempre o governante de plantão consegue. O Brasil precisa de homens e mulheres cientes de suas responsabilidades em 2022 para enfrentarmos problemas reais, que envolvem inflação, programas sociais, responsabilidade fiscal e geração de empregos. Não custa nada insistir na tese de que só com união nacional, poderemos romper com uma onda de crises que assolam o país e tirarmos este país do atoleiro em que se encontra. Apesar dos efeitos dramáticos da recessão, da inflação, do divisionismo político nacional estimulado pelo próprio governo e da crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19, é possível enxergar horizontes. Mas, com o país unido. Moro terá que assumir e com certa urgência a bandeira da união nacional.

O efeito Celso Russomano não é um caso raro na política

O deputado federal Celso Russomano (Republicanos-SP), pela terceira vez começou uma campanha política disparado nas pesquisas e na medida em que o tempo foi passando e o dia da eleição se aproximando, a sua candidatura foi desmilinguido, perdendo vigor e enfraquecendo de modo a ser ultrapassado pelos candidatos que ocupavam o segundo e terceiro lugares. O que está por trás do 'efeito Russomano', sempre na liderança no início da campanha? O fato do seu partido não ter capilaridade em grande do município de São Paulo e o seu estilo demagógico de convencimento que quando confrontado, não resiste a uma aos questionamentos feitos pelos seus adversários nos palanques físicos e eletrônicos. O efeito Celso Russomano deve servir de alertar para os pré-candidatos à sucessão presidencial que hoje lideram todas as pesquisas. Poucos políticos ou candidaturas tem folego suficiente para se manterem por muito tempo na liderança. Lula e Bolsonaro que tem um imenso telhado de vidro, quando à campanha começar pra valer, vão ter se explicar com relação aos escândalos e a carnificina da Covid-19.

Crimes de corrupção e feminicídio devem ser tornados crimes hediondos

Só com esses dois crimes sendo classificados e julgados como crimes hediondos é que o Brasil poderá reduzir o número desses dois tipos de crimes. Em Direito Penal, crime hediondo é um adjetivo que qualifica o crime que, por sua natureza, causa repulsa. O crime hediondo é inafiançável e insuscetível de graça, indulto ou anistia, fiança e liberdade provisória. O ex-procurador da república, Deltan Dallagnol, pretende caso seja eleito criar uma lei que torna o crime de corrupção, um crime hediondo.  

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