terça-feira, 25 de janeiro de 2022

O candidato Copa do Mundo é um oportunista

O candidato Copa do Mundo por definição, é o político que só aparece na comunidade no período eleitoral, ou seja, no momento em que busca uma eleição ou uma nova eleição. Passada a eleição, ele toma chá de sumiço, desaparece e ninguém vê mais a face risonha do político demagogo, oportunista e salafrário. Do político que para aparecer simpático é capaz de pegar no colo uma criança suja, com olhos remelentos e choramingando. Esse tipo de político é capaz de qualquer sacrifício para enganar o eleitor incauto.

O exemplo clássico do político Copa do Mundo é o deputado estadual Miguel Borges de Oliveira Neto, mais conhecido como Oliveira Neto, que na eleição de 2018, sem ter nenhum vínculo com São Raimundo Nonato, conquistou mais de dois mil votos e nunca mais deu o ar de sua graça neste município, sendo esperado pelos seus apoiadores neste ano de eleição. Ai o nosso caro leitor deve estar se perguntando: de quem é a culpa? Nesse caso não existe só um culpado, mas dois:  o eleitor que se deixou levar por uma promessa fantasiosa, por um mimo ou foi seduzido pela cara do candidato - e o candidato que usando de muita lábia, como se diz, levou na conversa o eleitor inocente e puro.

A razão desse tipo de político sem pudor, sem respeito pelo eleitor, sobretudo pelo eleitor que mal escreve o seu nome e que para votar copia o número do “seu candidato” na palma da sua mão ou escreve num pedaço de papel para que diante da urna eletrônica ele vote no candidato que lhe foi determinado pelo chefe político, via de regra, um prefeito, um ex-prefeito ou alguém que se apresenta para o conjunto da sociedade local, como um líder político, existir é o atraso mental da maioria do eleitor brasileiro que habita os grotões, as periferias das grandes cidades e o Brasil profundo.

Para se eleger para o parlamento num cenário como esse, basta o sujeito ter muito dinheiro e um esquema político que funcione. Um mandato nessas condições só funciona havendo uma combinação entre o poder da grana e o esquema. Uma coisa não funciona sem a outra.

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