quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Sintonia Fina em 05/01

 

Imprensa livre é uma balela, uma mentira, porque como dizia Assis Chateaubriand, o Chatô, quem quiser ter liberdade para escrever o que pensa e o que acredita, tem que ser proprietário de um veículo de comunicação: de um jornal impresso, de um sítio de notícia, de uma rádio e uma televisão. A propósito, as emissoras de televisão do grupo Globo de Comunicação que vinham fazendo um jornalismo independente com relação ao governo Bolsonaro, após a posse de Fábio Faria como ministro das Comunicações, passaram a aliviar o governo Bolsonaro, passando inclusive a dar mais espaço para ministros desse governo e até nas chamadas, hoje Bolsonaro já aparece. Sucede que só os comerciais são insuficientes para manter em atividade qualquer veículo de comunicação. São os recursos oriundos dos governos que mantém vivas as grandes redes de televisão brasileiras. A bem da verdade, não são só as grandes redes de televisão que dependem dos governos para sobreviverem. Até as emissoras de TV e rádio dos lugares mais remotos só sobrevivem com o apoio oficial. Por oficial, entenda-se, prefeituras, governos estaduais e federal. 

Falando francamente

Os potenciais eleitores do ex-juiz federal Sérgio Moro são pessoas intolerantes com o banditismo, a sem cerimônia, a roubalheira, a corrupção, a falta de pudor, a imoralidade e a impunidade. São pessoas que ainda acreditam na reconstrução de um país que desde que foi criado que vem sendo dilapidado, sequestrado, roubado e arruinado, por políticos e empresários que acreditam no enriquecimento fácil, porque sem nenhum esforço e sem drama de consciência. Moro representa a nossa última esperança de salvação de país que teria tudo para ser uma grande nação se os homens públicos não fossem loucos por dinheiro. Dinheiro fácil de preferência.

Senador diz que o governo Bolsonaro é um governo de transição

O senador Girão (Podemos-CE) que se diz independente, mas que na CPI da Covid-19, era um dos membros dessa CPI mais alinhado com o Bolsonaro, afirmou em entrevista à Jovem Pan que o governo Bolsonaro é um governo de “transição” e declarou seu voto em Sérgio Moro. “É indiscutível a folha de serviços prestados [por Moro]. Não é o voto de confiança, porque o brasileiro já tem. É um voto de gratidão por tudo o que ele fez à frente da Operação Lava Jato. A força-tarefa foi um grande símbolo internacional, positivo do Brasil, de enfrentamento à corrupção, que são as chagas que deixam o país de joelho”, acrescentou e foi além: “Este governo, com todo respeito, é um governo de transição. Tem pontos positivos, mas infelizmente no combate à corrupção demos um passo atrás, foi um desmantelo completo”. Agora tire as suas conclusões!

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