sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Um país à deriva porque o comandante sumiu

 

O Brasil está desgovernado e anda na contramão”. (Tomazia Arouche)

O Brasil está vivendo uma tempestade perfeita. A expressão "tempestade perfeita" é um calque morfológico (do inglês, perfect storm) que se refere à situação na qual um evento, em geral não favorável, é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias, transformando-se em um desastre. Pois é exatamente isso que este país está vivendo neste exato momento.

Nenhum cientista ou jornalista político se arriscaria em negar uma realidade que de tão evidente, ela salta aos olhos até ao brasileiro não iniciado em política, economia, saúde, educação, trabalho, segurança e justiça social. Sucede que o Brasil vive uma onda de crises em todos os setores da vida pública.

É óbvio que alguns problemas que nós os brasileiros estamos enfrentando agora, como por exemplo, na saúde pública, tem como causa principal fatores externos, como a pandemia da Covid-19 que começou na República Popular da China, não sejamos hipócritas. Mas, também não podemos fazer vistas grossas e ignorar a omissão do governo brasileiro no combate ao agravamento dessa pandemia em solo brasileiro.

A omissão de um governo que investiu mais no negacionismo e em minimizar os efeitos dessa terrível doença - do que em mobilizar a nação para combater e vencer esse terrível vírus. Não foi à toa que o ministério da Saúde, num curto espaço de tempo foi comandado por três ministros. Sendo que dois deles foram demitidos ou pediram demissão, por não concordarem com as orientações do presidente da república.      

A retomada da economia não acontece em função de fatores externos, mas, principalmente por fatores internos, como a explosão da inflação, a elevação dos juros, o desemprego, a alta do dólar e a redução do consumo.

Como se não bastasse só esses problemas citados, o Brasil ainda sofre desastres naturais por falta de planejamento e prevenção desse tipo de acidente.

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