quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não há mistério: educação de boa de qualidade se faz com tempo integral e melhoria salarial

De barriga vazia não se faz educação de boa qualidade, porque nem o professor tem cabeça para ensinar e o aluno para aprender.

 Muitos secretários de educação brasileiros e técnicos em educação, e até mesmo o ministro da educação, criam formulas mirabolantes, para ver se conseguem melhorar o nível do ensino público brasileiro, que na atualidade, ocupa as últimas colocações entre os países pobres e subdesenvolvidos. E o que é pior: o ensino que está sendo ministrado nas nossas escolas, para nada serve, uma vez que o que os  jovens aprendem nas nossas escolas públicas, nunca é colocado em prática. Nem para chamar a atenção  do jovem para uma realidade, que um dia ele vai ter que encarar, quando  for trabalhar, a escola públcia brasileira serve.

Enquanto os países desenvolvidos investem na escola de tempo integral e na valorização do professor, com os estudantes passando até 12 horas por dia na escola, como na Coreia do Sul e o professores sendo bem valorizados, percebendo salários dignos, nós aqui no Brasil trabalhamos com uma escola de meio turno e professores mal remunerados. Percebendo salários vis e humilhantes, que não permitem ao educador pelo menos, levar uma vida digna. Assim, nunca o Brasil chegará  a ser uma potência mundial.

Além a escola de tempo integral e a melhoria salarial para o professor, eu sugiro a mudança de foco da educação brasileira, que ainda permanece com os seus pés fincados no atoleiro do atraso educacional. Por exemplo: desde o ensino fundamental, o aluno brasileiro já deveria ser orientado e preparado, para primeiro buscar o seu ingresso no mercado de trabalho. Com os professores mostrando para o estudante que o ensino de nível  superior vai depender  fundamentalmente do seu sucesso profissional. É óbvio que estou me referindo ao estudante pobre, daquele que precisa trabalhar para melhorar os rendimentos da família, para depois pensar em ser mestre ou doutor. Ingressar numa faculdade, só vale a pena se o estudante sonhar em fazer pós-graduação.

Insisto na tese de que o ensino superior público, favorece ao estudante de classe media e rico, pois são os filhos dessas duas classes que tem tempo para estudar diuturnamente, se preparando para azer o vestibular.

Em São Paulo o governo corre contra o tempo, procurando melhor o salário do professor, que tem hoje um piso salarial de R$ 1.894, tendo recebido um reajuste, na data base de 13,8%.

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