A impermeabilização do solo
significa perda da capacidade de absorção da água pelo solo. Este processo
acontece principalmente nas cidades, em razão do asfaltamento, calçamento de
ruas e calçadas, da própria construção de edificações e da cimentação dos
quintais e jardins das casas.
Com a impermeabilização do solo a
água da chuva não consegue se infiltrar (penetrar na terra)
para reabastecer os lençóis de água subterrâneos. Com a impermeabilização do
solo, a água da chuva corre toda para a parte mais baixa, provocando enchentes
e inundações.
Um dos sistemas de
impermeabilização mais difundidos no Brasil, a manta asfáltica. A
impermeabilização asfáltica tem um problema adicional, que é aumentar a
temperatura ambiente em relação a pavimentação de concreto. A temperatura do
concreto é de aproximadamente 77% do valor da temperatura do asfalto preto,
isto se deve ao fato do concreto absorver menos calor, diminuindo assim o
efeito das ilhas de calor.
A impermeabilização do solo e a
destruição dos reservatórios naturais (lagos e lagoas) são os principais
responsáveis pelo transbordamento dos rios, pela provocação de enchentes e as
inundações, principalmente nas grandes cidades.
Nesta
segunda-feira (10), choveu na cidade de São Paulo o equivalente à quase metade
da precipitação de chuva prevista para todo o mês de fevereiro, informou o
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esse dilúvio que se abateu sobre a
cidade de São Paulo e das cidades que formam a grande São Paulo é um reflexo
das mudanças climáticas, o que significa dizer que essa chuvarada tende a
aumentar ano após ano. E como foi dito acima, a impermeabilização do solo concorre
efetivamente para que a água se acumule na superfície e acabe resultando em
enchentes com o transbordamento dos rios.
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