A movimentação e a desenvoltura
do senador Ciro Nogueira (PP-PI) nas suas idas e vindas pelo interior do estado
do Piauí, como quem pavimenta sua caminhada em direção ao Palácio de Karnak,
poderá cruzar com a Operação Lava Jato no seu caminho. Ocorre que esse senador
acaba de ser denunciado pela Procuradoria Geral da República
(PGR) por ter recebido propina da Odebrecht no valor de R$ 7.3 milhões de
reais. A equipe da Lava-Jato quer o senador condenado por corrupção passiva e
lavagem de dinheiro. Ciro Nogueira foi acusado pelo empresário Marcelo
Odebrecht.
A grande
imprensa piauiense, já está chamando essas andanças de senador de governo
paralelo, o que dá bem uma ideia da postura de um político que deve a sua
última eleição ao governador Wellington Dias e aos programas sociais dos
governos Lula e Dilma.
Para alguns
jornalistas e analistas políticos, o senador Ciro Nogueira está indo com muita
sede ao pote. Na opinião desses mesmos analistas, esse senador progressista
poderá chegar cansado e decepcionado na reta final da campanha, caso ele não seja
impedido de disputar à sucessão estadual.
A chance
do PT reeleger Regina Sousa em 2022 é muito difícil pelo excesso de mandatos de
governador acumulado por esse partido, mas, o partido liderado por Wellington
Dias, poderá abrir mão da disputa por mais um mandato de governador e apoiar um
nome de outro partido identificado com o PT, como o do senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Marcelo
Castro é bom de discurso e ancorado pelos programas sociais do PT poderá
surpreender. Quem viver verá!
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