Ainda é cedo para poder dizer que o pior já passou, mas os números da
pandemia de covid-19 começam a permitir ver uma pequena luz ao fundo do túnel
na Europa.
O registo de novos casos confirmados e o de óbitos diários tem vindo a cair
gradualmente, mesmo nos países mais afetados pelo surto como Espanha, Itália ou
França.
A tendência da curva é para baixo mas a situação continua bastante
instável e pode mudar radicalmente de um dia para o outro.
Ainda assim começa a haver motivos para otimismo, um sentimento
reforçado pelo aumento progressivo no número de pessoas que superaram a doença,
que em muitos casos já é superior ao número de novas infeções.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, não embarca em
euforias e o Diretor-geral, Tedros
Adhanom Ghebreyesus, sublinha que para acabar com a epidemia será
necessário um esforço de indivíduos, comunidades e governos para continuar a
suprimir e controlar este vírus mortal.
A postura cautelosa da OMS surge no momento em que parte da Europa
começa a levantar as medidas de restrição adotadas para limitar o contágio.
Na Alemanha as lojas voltaram a abrir as portas depois de quatro semanas
fechadas. Na Dinamarca, depois da reabertura das escolas, a semana passada,
esta semana foi a vez dos salões de cabeleireiros.
No entanto nem todos estão suavizando as medidas de restrição. No Reino
Unido as autoridades consideram que ainda é demasiado cedo e preferem esperar
para ver, em vez de arriscar uma segunda vaga de infeções. Com Euronews
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