Os encantos do Algarve já são conhecidos pelo mundo.
Ainda este mês uma colunista da revista norte-americana Forbes considerou a região como o melhor sitio para os reformados viverem depois da pandemia da Covid-19.
Mas a quarentena está revelando-se cruel para muitos hotéis algarvios.
O Presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, revela que "os meses até junho são de faturamento zero e as perspectivas para o verão, poderemos ter algum mercado interno, nos meses de julho e agosto, mas isso será insuficiente para suportar as despesas que as empresas têm de enfrentar ao longo do ano."
Março foi o pior mês de todos os tempos para o turismo na região. A taxa de ocupação dos hotéis algarvios ficou abaixo dos 30%.
E para o verão, a habitual época alta, a perspectiva é que a taxa de ocupação fique em torno de 10% e 15%.
A AHETA prevê que a recuperação só comece a partir de abril de 2021, no período da Páscoa, e mesmo assim de uma forma lenta e progressiva.
Até lá muitas unidades poderão fechar e o desemprego deverá subir espetacularmente.
Dados oficiais divulgados nesta segunda-feira revelam que o número de desempregados no Algarve subiu 41% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado. Conteúdo do sítio Euronews
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