Punhos da Serpente
Eu acompanho
O movimento
Da serpente
E o seu diálogo
Com a rã
É tanto que quando
A chama ao seu seio,
Não faz como quem mata
Mas como quem constrói seu ser
E o faz com tal leveza
Qual a rã esquece que é presa
E passa a ser sua irmã
Que no combate
O punho seja assim:
Quase uma imaginação,
Que entre tão suave
Como a nossa afeição.
O movimento
Da serpente
E o seu diálogo
Com a rã
É tanto que quando
A chama ao seu seio,
Não faz como quem mata
Mas como quem constrói seu ser
E o faz com tal leveza
Qual a rã esquece que é presa
E passa a ser sua irmã
Que no combate
O punho seja assim:
Quase uma imaginação,
Que entre tão suave
Como a nossa afeição.
Salgado Maranhão (Caxias/MA).
Poeta, jornalista, consultor cultural e compositor (letrista) brasileiro.
Autor de mais de uma dezena de livros de poesia, parceiro de grandes nomes da
MPB, traduzido para várias idiomas, vencedor de importantes prêmios literários.
Este poema foi musicado pelo cantor e compositor Xangai. Xangai que tem uma orquestra na garganta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário