A fusão das siglas DEM e PSL possibilitará a criação do maior partido no Congresso Nacional e poderá viabilizar a candidatura do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência da república, porque o partido que sair dessa fusão, terá o maior fundo partidário e o maior tempo de televisão. Tempo e dinheiro são a mola mestra de uma campanha eleitoral.
A união entre esses dois partidos já foi aprovada pelas suas respectivas comissões executivas nacionais. A decisão sobre a fusão entre DEM e PSL ainda precisa ser aprovada por convenção conjunta, prevista ainda para outubro.
O número dessa nova agremiação partidária também já foi escolhido, 44. Inicialmente, era cogitado manter o 25, do DEM, ou o 17, do PSL, mas os dirigentes dessas duas siglas optaram por uma terceira alternativa
Se essa fusão for efetivada na convenção, esse novo partido terá a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, além de sete senadores e quatro governadores.
Se a União Brasil se definir pelo nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato à presidência da república, como tudo leva a crer, esse senador mineiro, nascido no estado de Rondônia, também será apoiado pelo Partido Social Democrata (PSD) de Gilberto Kassab. Kassab que foi que lançou o nome de Pacheco como pré-candidato à sucessão de Messias Bolsonaro. Ai, a coisa fica enigmática tanto para Lula como para Bolsonaro. Quem viver verá!
Em tempo: No estado do Piauí, a sucessão estadual, anda em banho Maria, porque o Partido Progressista (PP) ainda não escolheu um nome para disputar à sucessão estadual, embora a deputada federal Iracema Portela, venha se posicionando como o nome a ser escolhido pelo PP.
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