O Partido dos Trabalhadores (PT) está há quase duas décadas governando o estado do Piauí e para se manter vivo na política piauiense, deveria abrir mão da indicação do candidato à governador e negociar indicação do candidato a vice-governador e do senador.
O PT não pode perder de vista o que aconteceu com o Partido da Democracia Social Brasileira (PSDB) que governou a capital piauiense por mais de três décadas e acabou sendo escorraçado do poder pelo fenômeno conhecido como fadiga de material, o que leva o eleitor a querer e a exigir mudança e foi o que aconteceu, com a eleição do inexpressivo Dr. Pessoa prefeito de Teresina. Um político que se elegeu prefeito da capital piauiense, não por méritos próprios, mas, pelo desejo de mudança do eleitor teresinense.
Aqui não está em jogo as qualidades e os méritos do economista Rafael Fonteles que devem ser muitos, mas o cansaço do eleitor piauiense com cinco governos de esquerda, sendo quatro mandatos petistas e um mandato socialista.
Insistir numa candidatura com um petista como cabeça de chapa é um erro crasso de inabilidade política e uma falta de entendimento da política num regime democrático, onde não existe a perpetuação no poder. Por mais competente e séria que sejam as administrações petistas, nada justifica à permanência de um partido por tanto tempo no poder. Três ou mais mandatos de um só partido, parece mais coisa de regime ditatorial.
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