As mulheres e os negros por representarem a maioria do povo brasileiro, devem assumir o protagonismo político. O que já deveria ter acontecido desde há muito tempo. Porque isso ainda não aconteceu? Devido ao baixo nível de consciência política das mulheres e dos negros brasileiros. Não necessariamente por culpa desses dois seguimentos da nossa sociedade, mas devido as condições de cidadãos de terceira classe dos negros e das mulheres neste país. As mulheres e os negros, sempre foram excluídos no Brasil do processo desenvolvimentista, por absoluta falta de oportunidades.
As mulheres nas últimas décadas avançaram muito em termos de conquistas sociais, mas, não na velocidade necessária que a condição feminina, que por ser maioria exige e merece. Já os direitos dos negros, esses avançam na velocidade da tartaruga, ou seja, muito lentamente, por razões óbvias. O negro brasileiro sempre ocupa o último lugar na fila.
A lei de cotas raciais representa um avanço bastante significativo, mas, ainda insuficiente para que este país pague a sua enorme dívida para com o povo negro. A Lei de Cotas prevê que 50% das vagas em universidades e institutos federais sejam reservadas para pessoas que estudaram em escolas públicas. Desse total, metade é destinada à população com renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita. Essa Lei ajuda o Brasil a saldar parte da sua dívida para com os negros brasileiros.
Já, a situação das mulheres é um pouco melhor, haja vista, o gênero feminino, ter avançado nas conquistas sociais, como por exemplo, o acesso ao uso da pílula anticoncepcional que evita a gravidez indesejada, o que permite à mulher poder sair de casa para estudar e trabalhar.
“Mulheres e negros, uni-vos.”
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