Qualquer afirmação sobre a eleição desse ou daquele pré-candidato em outubro é prematura, porque aqueles que pretendem sair candidatos à sucessão presidencial, sequer são candidatos, ainda são pré-candidatos.
Só depois da metade da campanha eleitoral em 2022 para presidente da república é que o quadro sucessório irá se definindo. Até aqui, os pré-candidatos Lula e Bolsonaro são francos atiradores, porque as suas biografias e histórias de vidas ainda não foram dissecadas pelos seus adversários, através do palanque eletrônico e das mídias sociais.
Será que Lula e Bolsonaro terão folego suficientes para resistirem e suportarem um bombardeio de denúncias contra eles? É pouco provável! Daí o medo que tanto o esquerdista Lula como o radical de direita Bolsonaro tem do pré-candidato Sérgio Moro. Moro que tem muita bala na agulha para atirar com quase cem por cento de chance de acertar os seus dois alvos.
Contra Lula pesam os monumentais escândalos do Mensalão e do Petrolão. Contra Bolsonaro, pesam a sua indiferença para com milhares de vítimas da Covid-19, o seu negacionismo, sua falta de empatia e a sua falta de empenho em adquirir vacinas que se revelaram o único medicamento capaz de barrar o avanço do novo coronavírus.
O Brasil na eleição de 2022 não poderá ficar olhando pelo retrovisor e apelar para “salvadores da pátria” que no poder se revelaram incapazes de vencer o câncer da corrupção, reduzir a pobreza a níveis toleráveis e de colocar este país no trilho do crescimento e do desenvolvimento.
O eleitor brasileiro deve apostar no novo e ignorar políticos profissionais e viciados em poder e grana.
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