quarta-feira, 9 de março de 2022

Sintonia Fina

 

A pré-candidatura do ex-juiz federal Sérgio Moro, representa uma séria ameaça às pretensões de Lula e Bolsonaro; daí a preocupação do ex-ministro Joaquim Barbosa com a segurança do pré-candidato do Podemos à presidência da república neste ano. Sucede que Moro com o seu discurso anticorrupção, poderá desconstruir as pré-candidaturas dos seus principais opositores: Lula e Bolsonaro. Um discurso que de maneira didática explicará o que levou o ex-presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva a criar e a operar, segundo dizem, os escândalos do Mensalão e do Petrolão. Um discurso irrefutável.

Putin não tem como retaliar a União Europeia

Como o petróleo e o gás são as maiores commodities, produtos de exportação da Federação Russa e responsáveis pela maior fonte de divisas desse país do Leste Europeu, não tem com a Rússia de Putin retaliar a União Europeia e os EUA, interrompendo o fornecimento de gás e petróleo, principalmente para a República Federal da Alemanha, o maior importador de gás e petróleo russo. Se Putin decretar a interrupção do fornecimento desses dois produtos essenciais, os países de União Europeia sentirão os efeitos desse corte no fornecimento de gás e petróleo, mas nada que um grande esforço dessa comunidade e dos EUA não resolvam. Nessa guerra entre a Rússia e o Ocidente, o grande perdedor será o autocrata Vladimir Putin que poderá até perder o emprego.

Guerra provocada por Putin forçara a União Europeia a se libertar da dependência do petróleo e do gás russos

Essa guerra entre a Rússia e a Ucrânia vai acelerar o processo de substituição da principal matriz energética da Europa Ocidental. O Reino Unido reduzirá gradualmente as importações de petróleo procedente da Rússia e deixará de importá-lo desse país até o final deste ano, anunciou nesta terça-feira o ministro de Empresas, Energia e Estratégia Industrial britânico, Kasai Kwarteng. O período de "transição" dará ao mercado britânico nove meses para se ajustar às mudanças e garantir novas rotas de abastecimento até que o petróleo bruto e os produtos petrolíferos da Rússia, que representam 8% da demanda britânica, sejam vetados. Bruxelas já tem um plano para reduzir consumo de gás e petróleo importado da Rússia.  

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