Num momento em que a indústria cinematográfica brasileira, se é que existe ou já existiu uma indústria do cinema nacional, perde a sua ingenuidade e pureza dos tempos da Atlântida e da Cinédia, quando deixou de produzir filmes de “dramas populares e comédias musicais”, para enveredar pelo caminho da pornografia e mais recentemente, pelo caminho da violência (um atalho digamos, considerado fácil para que a nossa indústria cinematográfica atingisse o sucesso de bilheteria, mas que até hoje sobrevive de subsídios do governo federal), não custa nada rever os clássicos do cinema norte-americano das décadas 50, 60 e 70.
Filmes que marcaram época, pela sua contribuição para a edificação da moral, da ética e da estética; não só do povo norte-americano, mas de todos aqueles que tiveram acesso a uma produção cinematográfica de excelente qualidade
Baseado no livro homônimo de E. R. Braithwaite, o filme “Ao Mestre, Com Carinho”, escrito, dirigido e produzido pelo cineasta James Clavell e estrelado pelo ator negro norte-americano Sidney Poitier, é um filme que ainda é muito atual, pelas mensagens de tolerância, respeito mútuo, autoconfiança e ética que passa.
"Ao Mestre, Com Carinho" é um ótimo drama vivido por um professor negro em uma escola de um bairro operário de Londres, que decide enfrentar uma indisciplinada classe de alunos adolescentes, dispostos a transformá-los em futuros homens e mulheres de bem.
E ainda por cima tem, uma bela música como tema. Vale à pena pegar nas locadoras esse filme emocionante. A interpretação do ator Sidney Poitier, é magistral.
O jornal de New York Daily News, quando do lançamento desse filme disse o seguinte a respeito da atuação de Sidney Poitier: "Sidney está soberbo”.
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