É urgente se procurar fazer uma grande mobilização para denunciar as reais condições desse rio, que se nada for feito no sentido de recuperá-lo e preservá-lo, o seu fim estará muito próximo. Os bancos de areia que se formam no leito do Rio Parnaíba no período compreendido entre os meses de junho e novembro, são sinais mais do que evidentes da morte lenta desse importante rio brasileiro.
Os bancos de areia cada vez maiores. O assoreamento toma conta não só do Rio Parnaíba, como também de seus principais afluentes. Os ambientalistas alertam que se nada for feito, em pouco tempo, o rio poderá desaparecer. Os bancos de areia espalhados em todo o leito do Parnaíba são uma prova de que o Rio precisa de ajuda.
O Baixo Parnaíba é o trecho mais crítico desse rio, onde se observa o maior volume desmatamento de suas margens, e maior assoreamento. É a região onde se encontram localizadas grandes indústrias de papel e celulose e cana-de-açúcar, do lado do Maranhão, mais precisamente no município de Coelho Neto. Do lado piauiense também tem uma indústria, só que de pequeno porte, em relação ás gigantes maranhenses. Mas que também polui esse o Rio Parnaíba.
Certo deputado maranhense ao se cogitar da construção de uma terceira ponte sobre o Rio Parnaíba, ligando Timon a Teresina, fez uma sugestão, que no primeiro momento nos pareceu absurda: “Não é melhor aterrar o rio, haja vista, o seu avançado estágio de assoreamento?”. Muita gente torceu-lhe a cara naquele momento, mas o tempo está se encarregando de provar que ele estava certo, infelizmente.
O ex-governador Alberto Silva, com o seu projeto a Barca do Sal, não tinha outra pretensão com esse seu projeto, que não fosse a de chamar a atenção do governo federal para a condição deplorável desse rio, que hoje agoniza e poderá morrer num curto espaço de tempo, se nada for feito no sentido de evitar o seu fim trágico.
O Rio Parnaíba não pode Morrer!
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