O Brasil não pode criar muitas expectativas com relação ao governo do presidente norte-americano Barack Obama, sobretudo agora, porque seu governo mal está começando. E começa num momento muito difícil, com a economia do seu país vivendo um dos seus piores momentos, desde a grande depressão de 1929, quando centenas de bancos foram à falência e milhões de trabalhadores norte-americanos perderam os seus empregos.
Aos brasileiros só resta torcer pela breve recuperação de uma economia, da qual o mundo inteiro depende dela para vender os seus produtos. Com essa economia desaquecida, países como o Brasil, os maiores exportadores de commodities (café, soja, trigo, minérios e tec.) para o mercado norte-americano, sofrem diretamente o impacto de uma recessão que está paralisando um país que ainda é o motor da economia mundial.
Se não podemos contar com o apoio e o mercado consumidor norte-americano, num momento como este em que a economia mundial está totalmente contaminada por uma grave crise financeira que resiste a toda tipo de medicamento já utilizado, para pelo menos domá-la, o que resta ao nosso país fazer? Adotar medidas emergenciais, como por exemplo: cortar os juros, reduzir as importações e promover o maior ajuste fiscal da história recente deste país e o governo brasileiro ainda vai ter de criar frentes de trabalhos nas áreas mais atingidas por essa crise e socorrer as indústrias e o setor agrícola.
Agora, não basta só o governo fazer a sua parte, porque isso seria insuficiente para vencer uma crise de tal magnitude. É preciso que haja um grande esforço nacional, com cada um procurando ajudar o país, seja através de um esforço pessoal ou de um esforço coletivo; com o povo brasileiro adotando uma postura de sacrifício e resignação pela Pátria.
Economia e poupança podem ser as palavras para chaves para se vencer uma crise que não depende só de um país, nem tão pouco só do governo. O esforço tem de ser de todos. (Leão Arouche Neto)
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