Acabo de receber um e-mail de um leitor assíduo do meu blog, de nome Samuel Rosa de Alencar Furtado Júnior, residente no município de Timon, no Estado do Maranhão, onde ele reclama deste blogueiro, porque segundo ele, este escriba só sabe falar mal da sua cidade e do seu município.
Não respondi o seu e-mail, mas respeito o seu direito de reclamar e questionar; só que discordo completamente do que ele chama de preconceito contra um município que não pode ser comparado ao município de Teresina, a capital de um Estado. É claro que podemos fazer comparação, porque ambos os municípios são pobres e os recursos repassados pelo governo federal, é relativo e proporcional ao tamanho e a população desses dois municípios. O que significa dizer, que se Teresina recebe maior volume de recursos, é porque esse município piauiense é cinco vezes maior do que o município maranhense.
Esse motivo apresentado pelo meu leitor ou ex-leitor, não é motivo suficiente para que eu deixe de mostras as mazelas de um lugar, que teria tudo para ser um lugar decente, se os seus atuais administradores (porque os que antecederam ao atual gestor fizeram administrações razoáveis, dentro das suas limitações orcçamentárias), se espelhassem no modo de administrar do prefeito de Teresina e dos seus secretários.
Eu vou enumerar aqui só alguns pontos que servem para desmontar a argumentação do leitor Samuel Rosa. Em Timon, o lixo se acumula pelas ruas e avenidas. A maioria das ruas e avenidas está sendo tomada por buracos e crateras. Como exemplo eu cito a Avenida do Hospital e a Avenida Piauí. A Avenida Teresina, se não fosse o governo do Estado do Maranhão, através do engenheiro Chico Leitoa, até hoje estaria nas mesmas condições das avenidas citadas anteriormente.
Essas denúncias que faço sistematicamente do estado de abandono em que se encontra relegado o município de Timon, confesso, me incomoda e me deixa constrangido, pois afinal de contas eu sou um timonense. Até quando, não sei, porque já não alimento mais esperanças de que Timon possa vir a mudar de cara, de cultura e de perspectivas.
A prefeita de Timon pensa miúdo, não gosta do lugar que governa e só tem um interesse: arrumar a sua vida e da sua numerosa família; de ambos os lados. Pasmem! Em Timon tem até secretária de assistência judiciária, quando nesse município existe uma Defensoria Pública Estadual. Imagine quem é o secretário? O cunhado da prefeita que é também o presidente da Academia de Letras, Ecologia e Ciências Ocultas da região dos Cocais (ALECOCO).
Timon é muito mais que isso! Me dê um motivo. Só um motivo já seria suficiente para poder falar bem dessa terra de “lentes e pensadores”.
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