Até o senador Fernando Collor (PTB-AL), que na campanha presidencial de 1989 falou mal do então presidente José Sarney (PMDB-AP), atribuindo-lhe a autoria de uma manobra que poderia abrir espaço para a candidatura de empresário Silvio Santos, deve ganhar a presidência de uma comissão no Senado. O loteamento dos cargos faz parte do esforço final para garantir a eleição de Sarney à presidência do Senado. Collor deverá ficar com a Comissão de Relações Exteriores.
Na política os interesses de momento justificam qualquer negócio, desde que esse negócio atenda a interesses do partido e dos membros desse partido. É aquela velha história que diz: "Os fins justificam os meios". Baseado nesse princípio, os políticos de maneira geral, não agem com base em princípios éticos e morais. Veja o caso do hoje senador, o falso caçador de marajás, o alagoano/carioca Fernando Collor de Mello - que para se eleger presidente da república satanizou José Sarney, a quem ele hoje apóia na disputa pela presidência do senado.
A política é coisa de momento, e quem ontem era inimigo, hoje pode ser até cabo eleitoral; desde que os interesses do "cabo" sejam contemplados na futura gestão ou presidência. No Estado do Maranhão, o hoje senador pelo PTB, o paraibano Epitácio Cafeteira era até 1985 o maior adversário do senador José Sarney, mas para governar o Maranhão, Cafeteira, tornou-se de um dia para o outro o maior amigo e aliado, não só do imortal José Sarney, como de toda a sua família. Hoje os dois são carne e cutícula.
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