O petista disse que foi informado da morte de Adão Pretto por sua assessoria no Rio Grande do Sul --onde o deputado está internado. Depois do anúncio de Paim, vários senadores chegaram a fazer discursos em homenagem ao parlamentar --como Arthur Virgílio (PSDB-AM), José Nery (PSOL-PA) e Fátima Cleide (PT-RO).
"Fui comunicado, neste momento, que o nosso companheiro, o deputado Adão Pretto, faleceu neste momento e, naturalmente, vamos nos deslocar para o Estado. Adão Pretto morava na cidade de Canoas, onde também tenho a minha principal base eleitoral", disse o senador.
Numa homenagem ao deputado, Paim chegou a afirmar que Pretto "viajava por todo o país defendendo os mais oprimidos, principalmente os trabalhadores sem-terra".
Ao ser informado por assessores de que o parlamentar não havia falecido, Paim desculpou-se com o plenário e disse esperar que o petista se recupere o mais rápido possível.
"Chega a informação neste momento que os órgãos do nosso querido deputado Adão estão praticamente paralisados, mas não foi ainda dito que efetivamente ele já faleceu", disse Paim.
Desde o último dia 15, o petista está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para o tratamento de uma crise de pancreatite. Ontem à noite o estado de saúde dele se agravou e o deputado foi submetido à cirurgia para a retirada do pâncreas, mas não reagiu à operação.
Pretto é um dos principais defensores do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Nas comemorações de aniversário do movimento, o deputado afirmou que se não fossem as manifestações dos sem-terra, a evolução na política de reforma agrária no país seria mais lenta do que o registrado.
O deputado federal está no seu sexto mandato na Câmara. Pretto está internado na UTI e sob efeitos de sedativos.
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