Quando as Borboletas eram azuis
Rio de sangue
nas reulas miseráveis das metrópoels
chacinas
dos bandos da morte
encastelados nas favelas
de onde se irradia
o tráfico
do pó que o mundo aspira em overdoses.
Onda sinistra
de sequestros no país do medo
e da desesperança
no conluio madlito do crime com a lei.
Sensação de terror
na florestas de pedra das cidades
onde
não existem flores
mas sepulturas de mistérios
que sugrarma na necrofilia das lápides
o pólem das rosas
de quando as borboletas eram azuis!
Poeira de Estrelas
Paro
no meio da caminho
para refletir
sobre o ontem, o hoje e o amanhã.
E monologando
com a taça cheia das tabernas
- ópio dos poetas -
concluo:
que o passado ruiu
o presente é um edifício em chamas
e o futuro
ah!... o futuro
apenas a cósmica poeira
que o destino reservou para mim!
Minhas Mãos
São paradoxiais:
assim como se postam em oração
na igreja ou na mesquita
elevam
nas tabernas dos caminhos
a taça de vinho
onde imerge a pena que aborta
versos de dor
e às vezes de ventura
na estranha cirurgia
em que o bisturi do médico
se volta sempre contra o próprio coração!
Quem é José Ribeiro E Silva?
Nascido em Cascavel-Ce, terra de origem da sua genitora, há mais de 59 anos reside no Estado do Piauí. Formado pela Universidade Fedral do PiauÌ. Exerceu importantes cargos público na esfera da adminsitração do Piauí, sobressaindo-se nos cargos de Secretário Substituto da segurança Pública e da educação (Governo Alberto Silva e Dirceu Arcoverde, respectivamente).
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