terça-feira, 10 de março de 2009

Pedro Simon também lança farpas contra o PMDB

O que restou do grupo autêntico do antigo MDB começa agora a discordar publicamente do partido que ajudou a construir. Primeiro foi o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos que em entrevista as páginas amarelas da revista Veja disse que “o PMDB é um partido que vive para fazer negócios e ganhar comissões”.

22 dias após a entrevista concedida por Jarbas Vasconcellos, foi à vez do senador Pedro Simon (PMDB-RS), dizer ao participar de uma aula magna na abertura do ano letivo da PUC-Campinas que a cúpula do PMDB se vende por qualquer dois mil reis e que o seu partido não tem projeto de poder.

O PMDB a partir do momento em que aceitou políticos egressos dos partidos criados pelos militares (Aliança Libertadora Nacional e o PDS), foi se descaracterizando, de modo a se confundir com os partidos de direita.

O PMDB na visão de Jarbas Vasconcellos vive usufruindo dos governos que empresta apoio, numa eterna área de conforto, onde sem correr nenhum tipo de risco, acaba sendo poder sem que para conquistá-lo tenha feito algum tipo de esforço ou sacrifício. É que os dirigentes desse partido, só resolvem apoiar um candidato quando eles tem 99% de certeza da vitória do nome a ser escolhido.

Pode ser que com essas denuncias feitas por nomes da maior credibilidade, o povo brasileiro acabe descobrindo, a farsa em que acabou se transformando um partido responsável pela redemocratização do país e que fundado por nomes da maior envergadura moral, Chico Pinto, Ulisses Guimarães, Alencar Furtado, Teotônio Vilela e Freitas Nobre.

Hoje o PMDB é um partido que reúne nomes como Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho, José Sarney e Roseana Sarney, Mão Santa e outros nomes que representam o que de mais retrogrado existe na política nacional.

O país dos generais de cinco estrelas foi substituído pelo país dos coronéis da política.

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