domingo, 22 de março de 2009

PT e PMDB firmam pacto de não agressão

As fissuras verificadas na relação entre o PT e o PMDB, provocadas pelo rompimento de um acordo firmado entre esses dois partidos, onde o primeiro lançaria candidato à presidência do Senado e o segundo, lançaria candidato à presidência da Câmara federal, parecem sanadas, após uma reunião de cúpulas.

Um pacto de não agressão foi estabelecido entre essas duas siglas partidárias, após essa reunião, com os lideres de ambos os partidos concluindo que essa troca de acusações, que a cada novo dia, pipocam na mídia, só interessa ao inimigo comum, tanto do PT como do PMDB; o PSDB que joga no rompimento definitivo entre petistas e peemedebistas.

Se esse pacto vai funcionar, só tempo dirá, mas tem muita gente acreditando que as acusações mútuas foram longe demais, o que impede que seja selado um acordo de paz permanente, sobretudo agora, quando a imprensa grande vem noticiando uma queda bastante significativa na aprovação do governo do presidente Lula.

Como essa queda na aprovação de Lula, sinaliza para uma tendência de queda ainda maior, o que segundo os cientistas políticos, poderá comprometer a candidatura do nome que vem sendo incensado pelo governo petista, na opinião desses mesmos observadores e estudiosos da ciência política, a inclinação do PMDB é por ficar em cima do muro, o que só atrapalha e desgasta essa relação.

Por outro lado, existem algumas tendências dentro do PT que já pregam abertamente o rompimento com o PMDB, antes que seja tarde demais. É que na visão de alguns petistas, o PMDB nunca foi e nunca será um partido confiável. Os mais radicais, acreditam até num acordo com o PSDB para o retorno de Lula em 2014, com a decretação do fim da reeleição, é claro.

Em Tempo:

Com essa briga que vinha sendo travada entre os petistas amigos do senador Tião Viana (PT-AC) e o senador José Sarney (PMDB-AP), onde os esqueletos estavam sendo retirados do armário e expostos a visitação pública, o povo brasileiro estava esperançoso de que desta vez o Brassil fosse passado a limpo. Ledo engano o nosso. Tomo a liberdade de reproduzir aqui, trecho do artigo escrito pela jornalista Eiane Cantahede no Jornal Folha de São Paulo, da última qunta-feira, onde ela diz: "O Senado está mais ou menos como a Faixa de Gaza sob bombardeio, uns sofrendo na pele, outros sofrendo na alma. Mas a guerra mal começou. A Esta altura José sarney deve estar bastante arrependido de ter voltado a presidir o Senado."

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