O professor universitário Almir Olimpio Alves, de 43 anos, foi uma das 13 vítimas do vietnamita que abriu fogo dentro de um centro de ajuda a imigrantes, e depois de suicidou, nos Estados Unidos. O crime foi na sexta-feira numa cidade do estado de Nova York. Alves era filho de agricultores do interior de Pernambuco e cresceu num engenho.
O professor foi o único entre cinco irmãos a chegar à faculdade. Doutor em matemática, professor da Universidade Federal do Estado, chegou aos EUA em setembro de 2008 para fazer o curso de pós-doutorado na Universidade de Binghampton, uma pequena cidade a 220 quilômetros de Nova York. Alves estudava dentro do centro que auxilia imigrantes e refugiados a se integrarem à sociedade local.
A mulher de Alves recebeu a notícia da morte do marido na noite de sábado, em Carpina, interior de Pernambuco.
— Ele dizia que era o grande sonho dele. Mas que não seria o último. Que cientista precisava estar sempre estudando. Eu admiro muito ele porque ele era um menino pobre, de engenho, que venceu. Sempre estudando em escola pública, sempre — diz Márcia Pereira Lins Alves.
Os dois eram casados há 17 anos e têm um filho adolescente.
— Eu acho uma desumanidade tremenda, porque uma pessoa boa, que foi lá estudar para trazer coisas novas para nosso país e chegar um desequilibrado, comete uma loucura dessa. Isso por quê? Lá eles vendem armas abertamente. É muito difícil. Ele saiu daqui tão feliz e voltar dessa forma.
A viúva ainda não decidiu quando o corpo será trazido para o Brasil. As informações são do site G1.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Brasileiro morto por atirador nos EUA era doutor em matemática
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