O Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de realizar uma auditoria nas contas do programa Bolsa Família e constatou que 40 mil políticos, que foram candidatos em 2006 e 2008, recebiam ou ainda recebem esse tipo de benefício.Esse programa existe, não para atender aos miseráveis e subnutridos deste país, mas por ser a garantia de que os nossos atuais dirigentes irão permanecer mandando neste país, com ou sem mandato.
O PT malandramente descobriu que para permanecer no governo, não adianta investir em obras estruturantes, combater a corrupção e o nepotismo, bastando apenas, manter a miséria nos níveis atuais ou ampliá-la. Não é à toa que no Estado do Maranhão, 59% da sua população seja beneficiada por esse programa. No Piauí, um estado governado pelo Partido dos Trabalhadores, essa rede de "proteção social", chega a 60%. Em Pernambuco, terra do presidente Lula, deve chegar a 70%. Nesse caso investir na miséria acaba sendo um grande negócio, sobretudo no Nordeste, onde o analfabestimos é crônico.
O Brasil não muda, porque a sua classe dirigente, que está no poder a quase 30 anos, se sustenta nesse tripé: Coronelismo, assistencialismo e corporativismo. E tem mais outros ismos, menos importantes.
O nosso país muda, para permanecer o mesmo, ou seja, muda-se de sigla, mas a natureza do político brasileiro permanece a mesma. O PT=DEM=PMDB=PSDB=PCdoB.
Em Tempo:
O investimento em educação, é prioridade nos países de primeiro mundo. Nos países de segundo, terceiro e quarto mundo, o investimento é feito em lazer (vejam os estádios brasileiros, que são conhecidos sempre no aumentativo, ou seja: Albertão, Castelão e Serejão), porque ajuda a manter o povo brasileiro alienado. O político maranhense Vitorino Freire (foto), nascido e criado em pernambuco é o símbolo do caciquismo no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário