O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), em entrevista concedida a revista Época que ainda está nas bancas de revistas, diz o seguinte: "Abro mão de ser reserva moral". Fernando Gabeira que teve o seu nome recentemente envolvido no escândalo das passagens aéreas.
Quando eu me entendi, ouvia sempre alguém dizer, que o Exército brasileiro era a nossa reserva moral. Hoje não se ouve mais alguém fazer essa afirmação, pois apartir do momento em que as Forças Armadas assumiram o comando do país, esse conceito foi posto à prova e o que se viu, foi os militares no poder, usarem das mesmas práticas que os políticos profissionais faziam. Antigamente os militares do Exército se reuniam no Clube Militar e de lá emitiam as suas opiniões a respeito da condução dos destinos da Pátria. Isso é passado.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), tido como um homem íntegro permanece num partido que volta e meia se vê envolvido num escândalo. Só isso seria motivo suficiente para excluí-lo do rol das pessoas, tidas e havidas como reserva moral.
O deputado verde, pelo menos tem a coragem de reconhecer o seu erro e externá-lo, como ele faz através dessa frase que segue: "prefiro ocupar o espaço de uma pessoa que quer acertar e que, nos momentos de erro, reconhece o erro".
Como estou cansado de afirmar aqui neste espaço, o problema brasileiro, reside no nosso DNA. Nós somos fruto de uma herança genética, que faz do nosso povo, uma gente sem caráter e pusilânime. O que poderá salvar este país é aplicação rigorosa das leis, de modo a erradicar ou pelo menos inibir impunidade. Fora da aplicação da Lei, não existe futuro para este país.
Em Tempo:
Eu sou tu és ele é: nós somos. No Brasil, todos os políticos ao chegarem ao poder se tornam semelhantes. Insisto em dizer: só o medo de ser preso e condenado impede o brasileiro de corromper e ser corrompido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário