A construção de uma Barragem no rio Poti se faz necessária

Ontem, aqui mesmo neste espaço foi levantada a questão sobre as enchentes que todos os anos acontecem em Teresina e os demais municípios piauienses que ficam localizados as margens do Rio Poti. Nessa oportunidade, eu sugeri a construção de uma Eclusa, o que não é o caso desse rio, senão vejamos:

Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que consiste numa construção que permite que barcos subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).

Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do rio. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra pela comporta da eclusa à jusante e fica no reservatório (ou caldeira), que é, então, enchido com água elevando a embarcação para que possa atingir o nível mais alto, à montante. Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra pela comporta da eclusa a montante e permanece no reservatório enquanto ele é esvaziado, descendo a embarcação até o nível mais baixo do rio. As comportas abrem-se para a entrada do navio.

No caso especifico do Rio Poti, o que deve ser proposto é a construção de uma Barragem, cuja função primordial é a perenização e regularização das águas desse rio. A barragem de Boa Esperança cumpre muito bem esse papel ao controlar a vazão do Rio Parnaíba, de modo a impedir que aconteçam enchentes nas cidades situadas as margens desse rio, tanto do lado Maranhão como Estado do Piauí.

A Barragem tem uma função diferente, mas pode também ser eclusa. Vamos à definição de Barragem: uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água. São múltiplas as funções de uma barragem, como por exemplo: ser utilizada para abastecer de água zonas residenciais, agrícolas, industriais, produção de energia elétrica (energia hidráulica), ou a regularização do volume da corrente de um rio.

Se o Rio Parnaíba não contasse com a Barragem de Boa Esperança, numa enchente com essa, os municípios de Teresina e Timon já estariam submersos. Daí a urgência na construção de uma barragem no Rio Poti, porque todas as medidas adotadas num momento como esse de cheia desse rio, não passam de um simples recurso para adiar nova tragédias.

Em Tempo:

Nos vários discursos proferidos no encontro entre o presidente da república, alguns ministros, o governador do Estado do Piauí, vários prefeitose e outras autoridades - ninguém teve a coragem de pedir ao presidente a construção de uma Barragem no Rio Poti. Todos as autoridades piauienses se contentaram com soluções paliativas.