A imprensa não cria nenhum fato, ela apenas repercute aquilo que os políticos e a sociedade de um modo geral fazem, para o bem ou para o mal. Essa é a verdadeira função da imprensa. Mas como na vida nada é perfeito, vez por outra, algum membro da imprensa comete um deslize, porque a imprensa é feita por seres humanos.Agora o que diferencia a imprensa do político, são as atitudes, com a primeira extrapolando todos os limites do decoro e a segunda, ainda sendo uma instituição das mais bem avaliadas do país. É claro que na imprensa não é feita só por anjos, pessoas que se colocam acima do bem e do mal. Aqui e ali, surge um jornalista, radialista ou apresentador de televisão, que usa o veículo de imprensa, onde bate ponto, para fazer a sua média e, consequentemente levar as suas vantagens. Os picaretas existem em todos os lugares, sobretudo nas regiões mais pobres, onde nem sempre o talento é levado em consideração.
O deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA) (foi um dos deputados solidários com Sérgio Morais), disse recentemente o seguinte: “Tenho medo da imprensa, da opinião pública". É a aquela velha historia que diz: "Quem não deve não teme". Em nosso país são poucos os políticos de esquerda ou direita, que resistem a uma investigação criteriosa.
Em Tempo:
O deputado federal Sérgio Morais (PTB-RS), àquele que disse recentemente que está pouco se lixando para a imprensa, foi defenestrado do cargo de relator do deputado federal Edmar Moreira, o homem do Castelo de R$ 20 milhões de dólares. O substituto de Sérgio Morais é o deputado federal Nazareno Fontelles (PT-PI), pego nas farras das passagens.
No Brasil, a raposa é sempre escolhida para tomar conta do galinheiro. Por essas e outras é que este país e o paraíso da corrupção e da bandalheira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário