O Estado do Maranhão está vivendo um momento muito difícil, só comparado ao que viveu recentemente, o Estado de Santa Catarina. Em alguns casos a situação vivida pelos maranhenses é ainda pior do a que a vivida pelos catarinenses, haja vista, o cenário de destruição no Maranhão se verificar no estado como um todo.A capital, São Luís, está praticamente isolada do resto do estado, uma vez que as principais rodovias que ligam o interior à capital, em alguns trechos, estão interditadas, devido à queda de pontes e a destruição de bueiros. A Estrada de Ferro de Carajás, também foi interditada por 48 horas pela Vale (antiga Companhia Vale do Rio Doce), após o aterro dessa ferrovia ter cedido no KM 374.
Já são 112.978 pessoas afetadas pelas chuvas e, esse número tende a subir com a previsão de mais chuva para os próximos dias. São Luís também sofre com os rigores das chuvas de um inverno que parece não ter mais fim.
Agora o que mais preocupa as autoridades maranhenses e a população que mora nos municípios que ficam localizados abaixo da barragem do Rio Flores é a possibilidade de rompimento dessa barragem, cujo volume de água já excedeu ao seu limite - o que acabaria destruindo vários municípios.
Até o município de Imperatriz que ainda não tinha sido atingido pela cheia do rio Tocantins, já conta com mais de 8 mil pessoas desabrigadas. Mas de todos os municípios maranhenses o mais atingido e o que mais preocupa é o da Trizidela do Vale.
O município de Timon que fica localizado ao lado de Teresina (PI), com a elevação do Rio Parnaíba, já tem mais de 300 pessoas desalojadas. No Maranhão a situação é deveras preocupante.
Em Tempo:
É inadmissível que em pleno século XXI ainda existam pessoas morandas em casa de taipas como ainda acontece no Estado do Maranhão, o mais pobre e miserável da federação.
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