O Brasil em pleno século XXI ainda discute políticas compensatórias, enquanto que nos Estados Unidos da América (EUA), o negro americano já avançou muito nessa questão e o nível da discussão já está se dando em outro patamar, ou seja, na disputa por uma vaga no mercado de trabalho, para a qual não existe um sistema de cotas.
As leis compensatórias ou de sistema de cotas, são necessárias, por um determinado tempo, mas não como algo definitivo, assim como o programa Bolsa Família, que deveria ter um ínicio um meio e um fim, mas que acabou se tronando um programa definitivo que por outro lado, faz com que os governos deixem de atuarem no sentido de que o ensino público de qualidade seja universalizado, de modo a que todos os brasileiros, negros, brancos, amarelos, mamelucos e pardos tenham oportunidades iguais de acesso a uma educação de qualidade -, o que propiciará a todos igualdades de oportunidades.
O negro americano tem consciência de que ficar levantando bandeiras contra o preconceito racial não é inteligente, mas que a sua luta tem que se dá em outro campo, no campo das conquistas sociais que sejam estendidas para todos.
No Brasil os negros tem que buscar uma sua maior participação nos parlamentos e nas chefias dos poderes executivos. Essa discussão precisa ser lavada para toda a sociedade brasileira na forma de conscientização dos negros, para que haja uma nova tomada de posição e uma nova discussão seja travada, usando como exemplo, o sucesso do negro norte-americano Barack Obama, na política americana. (Zeca Arouche)
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O negro brasileiro precisa ser incentivado a trilhar o caminho do empreendedorismo, a procurar ser dono do seu próprio negócio. Nos EUA o negro já domina a indústria do entretenimento (cinema, música e etc).
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