A sucessão e a velocidade com que os escândalos acontecem neste país acabam por fazer que a sociedade brasileira não se escandalize e nem se sinta mais indignada. É como se acontecimentos dessa natureza, já fizessem parte do cotidiano do povo brasileiro.
O mais recente escândalo, envolve o ministro da Integração Regional, Geddel Vieira Lima, cujo piloto, Francisco Meireles, apesar de trabalhar para o ministro, recebe o seu salário, pago pela Câmara Federal, uma vez que o piloto do ministro é um assessor parlamentar, lotado no gabinete do deputado federal Edgar Mão Branca (PV-BA), um deputado folclórico que só frequenta as sessões da Câmara Federal, usando um chapéu de couro.
Com o escândalo das passagens ainda presente na mídia, eis que surge um novo escândalo, com um ministro do governo Lula, sendo o principal protagonista da mais nova bandalheira, num país que não consegue passar um mês sem que um dos três poderes, provoque um vexame que enxovalha ainda mais o nome a nação brasileira.
O governo do Partido dos Trabalhadores (PT), pode até conseguir eleger o sucessor do presidente Lula, mas quando esse partido deixar o governo, nunca mais retornará ao poder, haja vista, o montão de esqueletos escondidos nos armários do antigo governo, que o novo governo ao encontrá-los vai fazer questão de mostrá-los para a opinião pública, como uma forma de desmistificá-lo.
Em Tempo:
Na Bahia, os adversários do ministro Geddel Vieira Lima, estão só reunindo provas para detoná-lo na próxima eleição para governador. Tem gente na Bahia cujo esporte predileto é colecionar escândalos que envolvam o nome de Geddel Vieira Lima.
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