Os marqueteiros dos dois pré-candidatos que estão em segundo e terceiro lugares erram nas suas estratégias ao apontarem suas baterias contra o candidato que lidera a corrida sucessória no estado do Piauí, ou seja, no ex-prefeito de Teresina Silvio Menddes, quando o correto seria o estrategista (marqueteiro) do segundo colocado, direcionar a sua artilharia para o candidato imediatamente colocado a frente do seu candidato. Pois é isso que acontece numa corrida, quando o terceiro colocado na corrida, para tentar atingir a ponta, tem que primeiro ultrapassar o segundo colocado. O terceiro colocado ficar atirando em Silvio Mendes, que lidera as pesquisas é jogar munição fora.
Opinião sempre favorável ao governo
Assistindo ao estatístico João Batista Telles, comentar os resultados das pesquisas divulgadas pelo seu instituto no programa Agora da TV Meio Norte, percebe-se uma tendência do dono do Instituto Amostragem em querer distorcer o que o seu prórpio instituto mostra, ou seja, quando ele avalia o item rejeição, ao dizer que a rejeição do governador Wilson Martins, candidato a reeleição permanece estável, quando em março deste ano, a rejeição do gvernador era 5,1% e no mês de maio ela sobe para 11,99%, após ter assumido o governo e ter recebido a adesão do PMDB. Desde quando esses dois números apresentam estabilidade?
Ainda dentro do seu comentário, Batista Telles tenta de todas as formas justificar que o terceiro colocado nas pesquisas do Amostragem tende a diminuir a sua rejeição, quando essa mesma pesquisa mostra o contrário. Essa uma opinião pessoal de Batista, sem nenhum embasamento nas simulações feitas pelo seu instituto.
Seguindo uma tendência
Hoje pela manhã no programa Notícia da Manhã, o jornalista e comentarista político desse programa Elivaldo Barbosa, ao comentar os resultados das pesquisas realizadas pelo Instituto Captvox, falou dos pontos positivos dos candidatos colocados em segundo e terceiro lugares, mas não apresentou nenhum ponto positivo do candidato Silvio Mendes, que faz com ele venha se mantendo o tempo a sua liderança. Uma liderança sempre crescente, um crescimento pequeno é verdade, mais crescente, o que revela a consolidação da sua liderança em primeiro lugar, numa disputa em que ele está lutando contra as máquinas do governo estadual, federal e a prefeitura.
É inegável a influência do governo sobre a imprensa
É uma utopia querer que a imprensa num estado extremamente pobre, tenha independência para não ceder às pressões do poder político e econômico. Afinal de contas, nenhum veículo de comunicação sobre vive por muito tempo sem o apoio cultural do governo e da prefeitura. Apoio cultural é um eufemismo, para usar a palavra propaganda. Sem esse apoio, nenhum veículo de comunicação consegue se manter vivo. Não só aqui no estado do Piauí, como em todo o país. Afinal de conta ninguém é herói num país onde tudo depende do poder executivo. Heróis não exsite!
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