O magistrado bandido que recebe como condenação uma aposentadoria, em vez de uma condenação ele acaba sendo premiado, porque uma aposentadoria com um salário de R$ 30 mil, como o que vai receber o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ter sido aposentado compulsoriamente e ainda podendo advogar, na realidade acaba sendo um premio e não um premio qualquer.
Uma decisão como essa, acaba servindo como estimulo para aqueles que têm inclinação para a prática de delitos, porque, caso o bandido venha a ser descoberto, no máximo ele recebe um prêmio de consolação na forma de um gordo salário que lhe garante uma vida nababesca para o resto dos seus dias. Um país como o nosso, onde predomina a cultura da bandidagem, só tendo leis como as que existem no Irã poderiam nos livrar de uma gente que é mil vezes pior do que um criminoso comum.
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto foi preso e condenado por desvio de recursos destinados a construção de uma obra da justiça no estado de São Paulo, mas nunca devolveu o que roubou do povo brasileiro. Um soma fabulosa, que ele vai poder pagar pelo resto da sua vida bons advogados para atuarem na sua defesa e ainda vai sobrar muito dinheiro para que ele viva folgadamente até a sua morte.
Um magistrado que num país de pobres miseráveis ganha um salário cem vezes maior do que o salário mínimo e ainda rouba a nação, deveria ser condenado à morte em praça pública, para que a sua morte servisse de exemplo para todos.
A nossa sorte é que no Brasil ainda existem magistrados com estoicismo moral do juiz federal Fausto Sanctis, que tem a coragem de enfrentar os poderosos deste país, a maioria deles comprometidos com gente poderosa, como o banqueiro Daniel Dantas. Pobre deste se não tivesse juízes com Fausto de Sanctis e um Ministério Público (feitos por jovens) que não se curva aos ditadores de plantão.
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