quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A despolitização é um meio para evitar o debate

A campanha política está quase chegando ao fim e o país assiste boquiaberto as fanfarronadas e bravatas de Sua Excelência o presidente da república Lula da Silva, que abandonou a sua posição de magistrado, não é de hoje, para se dedicar ful time a fazer campanha para aquela, que ele na maior sem cerimônia, a trata de  filha, em público:

"Eu vou viajar este país inteiro, para ver o que eu fiz de errado, ver o que eu não fiz. Se tiver alguma coisa errada, pegar o telefone e ligar para a minha presidenta: olha, tem uma coisa aqui errada. Pode fazer, minha filha, que eu não consegui fazer". (Lula)

Este é o país dos debilóides, dos incapazes, dos inúteis, dos miseráveis e dos mortos de fome. Pois é a partir dessa sua compreensão que Lula da Silva trata a todos nós brasileiros como se todos nós fossemos pessoas despersonalizadas, despolitizadas ou débeis mentais. Veja o que disse Lula ao discursar em Pernambuco: "Eu quero ganhar as eleições para cuidar do meu povo como uma mãe cuida do seu filho". Eu dispenso esse cuidado de Sua Excelência, por não me enquadrar dentro desse figurino feito de adjetivos, que Lula da Silva no seu discurso feito em Salgueiro (PE) deixou transparecer que todos nós, o povo brasileiro nos enquadramos.

Lula, não sei por ignorância ou por vocação ditatorial, sempre que fala em público ou em privado, tanto dentro como fora do país, insiste em querer transmitir a imagem do povo brasileiro, como sendo a de um povo idiotizado. Às vezes chego a pensar que Lula tem razões de sobra para agir assim, porque até a elite brasileira se rende aos seus gracejos, as suas piadas e à sua falta de saber formal.

E com isso o tempo vai passando e o debate sobre as graves questões nacionais vão sendo adiados, simplesmente, porque nós temos um presidente, que do alto da sua ingenuidade ou esperteza, vai tocando o país como uma nau a deriva.

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