Em Teresina, capital do estado do Piauí, um estado que até uma década atrás era considerado tranquilo, o menos violento em todo o país; na era do "segundo milagre brasileiro" as pessoas estão sendo assaltadas e mortas, como acontece no estado do Rio de Janeiro. Na cidade maranhense de Timon, vizinha a Teresina, as chacinas, os assaltos e o tráfico de entorpecentes já fazem parte do cotidiano dos habitantes desse município.
Se o Brasil é realmente esse paraíso que a mídia vive a alardear, porque que as pessoas migram tanto para outros países e a violência em vez de diminuir só faz aumentar? Pelo visto, o brasileiro é igual à mulher de malandro, que segundo diz o samba, gosta de apanhar e só consegue atingir o orgasmo depois que é espancada.
O que muita gente não consegue entender, inclusive eu, é como um país que convive com a miséria extrema, com uma violência epidemiológica, com o subemprego, o emprego temporário, a falta de moradia, um sistema de saúde e uma educação que estão incluídos entre os piores do mundo, os brasileiros ainda avaliam como excelente um governo que está chegando ao fim do seu segundo mandato.
O programa Bolsa Família, criado pelo governo federal para reduzir a miséria, ao invés de reduzir o número de famílias cadastradas, aumenta esse número, o que demonstra claramente que a miséria e fome continuam aumentando em Pindorama. Eu devo está morando num outro país, porque o país onde vivo difere muito pouco dos países mais pobres da África subsaariana.
E as pesquisas? Ah, às pesquisas! Essas se multiplicam como maruim no Estreito dos Mosquitos, que quanto mais o caboclo dessa região do Maranhão mata, mais eles aumentam. Até parece uma praga. E a cada nova rodada, os candidatos dos governos aparecem sempre numa corrida ascendente. Como entender este país?
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