O senador João Vicente Claudino (PTB-PI) no segundo turno tem duas opções: a opção feita pelo coração ou a opção feita pela razão. Se é que coração pensa e tem poder de fazer escolhas.
O candidato ao governo do estado do Piauí derrotado na eleição de 2010, João Vicente Claudino, no segundo turno só tem duas opções: apoiar Silvio Mendes ou Wilson Martins. A primeira opção atenderia a uma parceria que já vem de longe, desde o primeiro governo de Silvio Mendes na prefeitura de Teresina, cujo vice-prefeito é o atual prefeito Elmano Ferrer. Quanto à segunda opção, existem muitas feridas abertas de ambos os lados, o que dificulta os entendimentos e uma aproximação.
Com a disputa eleitoral do ano de 2010, quando o presidente do PTB regional foi candidato a governador e o ex-prefeito Silvio Mendes, do PSDB candidato também ao governo, esses dois políticos tiveram os seus caminhos distanciados, por motivos óbvios, mas sem que isso os levasse a não mais poderem caminhar juntos. Passado o primeiro turno, eis que surge as conversas para a busca de apoios. Por tudo que foi colocado acima, o caminho natural de João Vicente Claudino é de apoio a Silvio Mendes.
Mas acontece que o senador João Vicente Claudino (PTB-PI), em que pese o seu descontentamento dos governistas, isso, no plano e estadual, devido às profundas feridas provocadas durante a campanha estadual, ele continua sendo um apoiador da candidata Dilma Rousseff, como deixou bastante claro o senador eleito por ele, o ainda deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI). Pois quem assistiu a várias entrevistas dadas por Ciro Gomes, ele fez questão de deixar bastante patente o seu descontentamento com o PT piauiense, mas sem descartar o apoio a candidata do PT.
Muito difícil vai ser o senador João Vicente Claudino resistir às pressões palacianas, vindas de Brasília, para ele apoiar o candidato Wilson Martins. É claro que ele poder resistir as essas pressões que certamente virão, até optando por liberar os seus liderados para votarem em quem quiser. Mas governo é sempre governo e, o líder empresarial não raciocina com o coração, mas com a razão. E nos casos que envolvem poder e negócios, a razão acaba sempre prevalecendo.
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