Macaquitos é o que nós somos II

Povinho escroto, esse o brasileiro!  Sem amor próprio e sempre servil.

O brasileiro, que para os europeus é uma figura exótica, com muita semelhança com os símios, dado a sua tendência ao gracejo e ao fazer rir, ao invés de lutar contra esse preconceito, investe cada vez mais no sentido de reforçar uma imagem, que os povos ditos desenvolvidos tem de nós brasileiros. 

Agra mesmo, com o casamento do príncipe herdeiro William com a plebeia Kate Middleto, a imprensa brasileira é só do que fala e trata. Enquanto que no país do casal, só 30% dos ingleses dizem se interessar por esse casamento.

Esse nosso eterno complexo de cachorro vira-latas, como dizia o imortal dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues, toda vez que queria esculachar com o povo brasileiro, ao invés de diminuir continua aumentando, graças ao poder da televisão, que vive a incentivar o cultivo da nossa baixa autoestima.

O misto de humorista e apresentador de talk show, Jô Soares só falta senti um orgasmo, toda vez que o seu entrevistado tem o sobrenome estrangeiro. Logo ele, um homem culto que deveria lutar contra esse nosso sentimento de inferioridade, faz o contrario, trabalha fortalecendo valores que já deveriam ter desaparecido da vidado do nosso povo.

Lá fora, o povo brasileiro é tratado como um ser inferior, alguém que não merece respeito, por não ter nada a lhes oferecer em termos de cultura. Como exemplo dessa falta de apreço pela nossa gente, cito como exemplo, o fato dos grupos de música internacionais só aportarem em terras tupiniquins, quando já estão em decadência. Que veem na vinda ao Brasil, uma grande oportunidade para faturar mais alguns trocados.  

Agora mesmo, o Brasil recebeu a banda U2 que foi prestigiada até pelo governo do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral que foi visto saracoteando em meio à juventude. A presidente Dilma Rousseff deve ter comparecido a esse show, disfarçada, porque ela abriu na sua agenda um encontro com o líder desse grupo.

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