terça-feira, 26 de abril de 2011

O trem baleado que vive saindo dos trilhos


O metro de Teresina, que eu prefiro continuar chamando trem de superfície, como a maioria das obras realizadas pelo  ex-governador Alberto Silva, só serviram para lhe massagear o ego, porque a obra que ele deixou de mais importante foi maternidade dona Evangelina Rosa. Essa merece ser elogiada. Enquanto que obras como o Albertão, não passam de elefantes brancos, obras faraônicas do tempo do milagre brasileiro, quando quase todos os governadores nordestinos a época, resolveram se imortalizar, dando os seus nomes as obras que quando muito, servem como homenagem.

O trem de superfície de Teresina, esse consumiu milhões de reais, para viver saindo dos trilhos e colocando em risco de vida os seus usuários. Esse trem trafega por uma linha cuja bitola é própria para o uso exclusivo de trens de cargas, que desenvolvem baixa velocidade (10 quilômetros no máximo), e que devido ao grande volume de cargas transportadas fica preso ao chão, o que dificulta o seu descarrilamento.

Já o trem de superfície de Teresina, esse é um trem leve e que desenvolve maior velocidade, o que contribui para os constantes acidentes. Qualquer obstáculo (pedra) colocado sobre os trilhos provoca descarrilamento.  

O diretor do Metro de Teresina, que nem engenheiro ferroviário é, vive teorizando sobre transporte ferroviário, sem ter conhecimentos rudimentares sobre ferrovia. Ele antes de ficar falando sobre o que não conhece, deveria primeiro, fazer um estágio na Ferrovia Carajás, que transporta cargas e passageiros.

É esse trem querem levar até o município de Codó, no estado do Maranhão, o que definitivamente não interessa aos maranhenses. A volta do trem São Luís-Teresina, esse sim, deve ser defendido e cobrado o seu retorno. Um trem misto, para ser usado no transporte de cargas e passageiros, nos dois sentidos, como antigamente.

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