quarta-feira, 29 de junho de 2011

Com dinheiro do governo é fácil ser bem sucedido nos negócios


Com o dinheiro da viúva, leia-se governo, qualquer comerciante poderá se transformar num grande, num mega empresário. Esse é o caso do brasileiro Abílio Diniz, um dos donos do grupo Pão de Açúcar que está negociando a fusão do seu grupo com o Carrefour Brasil, através de uma operação que ao ser confirmada, vai contar com um financiamento de quase R$ 5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Recursos públicos que ajudariam mais e melhor ao pais se fossem destinados aos pequenos negócios, que precisam ganhar musculatura para poder concorrer e disputar mercados com os grandes grupos brasileiros, que para se fortalecerem ainda mais, se fundem com grupos internacionais, como pretende o grupo Pão de Açúcar.

Essa política que vem sendo adotada pelo BNDES, sob o comando do economista de esquerda Luciano Coutinho, é entreguista e visa destruir deliberadamente os pequenos empresários brasileiros que empregam mais, porque usam menos tecnologia e ainda por cima, os seus lucros são investidos internamente. O que definitivamente, não é o caso do Pão de Açúcar associado ao Carrefour Brasil.

Redes de Supermercados como o São Mateus, do grupo São Mateus do estado do Maranhão, que pretende se expandir nacionalmente, diante da formação de oligopólios como esse que está sendo formado pelo Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil, vai ser obrigado a se juntar a outras redes de supermercados pequenas e fugir para as pequenas cidades, como uma forma de sobrevivência.

O Brasil sob os sucessivos governos petistas, não é lugar para pequenos supermercadistas, e merceeiros.  Assim como não está sendo para as pequenas farmácias e drogarias, que estão sendo mortas por asfixia, pelas grandes redes do setor.  

Por pura ironia do destino, esse fenômeno acontece num país governando por um partido que construiu toda a sua história, sob égide da defesa dos mais fracos, dos desprotegidos e dos oprimidos.


Em TemPo:

Esse grupos poder serem grandes e poderosos exercem um poder maior pressão sobre os financiadores na hora de negociarem juros e prazos para pagamentos, o que os pequenos, não podem devido as suas limitações.

siga no Twitter ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino

Nenhum comentário: