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A presidente da república Dilma Rousseff, que a nação esperava ser surpreendida pela suas posições radicais, no sentido de não contemporizar com algumas figuras da política nacional, contradiz o seu discurso e a sua própria história, quando se nega a receber o ministro do Turismo Pedro Novais, mas anda de braços dados com Fernando Collor de Mello, um político cuja biografia enxovalha o país. A mesma Dilma Rousseff que discrimina Pedro Novais, um dos maiores tributaristas deste país, sem grandes maculas na sua longa história política, até porque ele nunca comandou o Poder Executivo - seja ele municipal estadual ou federal, mas aceita conviver pacificamente com um partido liderado por Paulo Maluf, um político com uma folha corrida da policia, mais suja do que pau de galinheiro.
De contradição em contradição Dilma Rousseff vai se equilibrando na corda bamba e caminhando tropegamente entre cristais, e o tempo vai passando e a cada minuto que passa, o seu poder vai sendo transferido, na medida em que ela se torna cada vez mais refém dos partidos que formam a sua base de sustentação.
Dilma Rousseff pode até não receber Pedro Novais nesses seus quatro anos de mandato, mas ela não terá coragem de demitir esse deputado maranhense, a não ser que em troca o PMDB seja muito bem recompensado.
O PMDB é comandado por políticos profissionais, que vêem a política como uma grande oportunidade de negócios, que exige muito mais pragmatismo do que atitudes românticas e bem intencionadas.
Dilma Rousseff, pelo visto, até agora não sabe com quem está lidando.
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