O bom selvagem ou pobre coitado é aquele que é dotado de bondades ingênuas, um ser sem malícia e puro, bem ao estereótipo dos índios brasileiros que foram seduzidos pelos brancos europeus na América do Norte e no Brasil, quando do descobrimento dessas duas nações.
Para atrair os silvícolas brasileiros, os portugueses ofereciam espelho e outras quinquilharias do gênero e em troca podiam explorar o pau- Brasil (um produto de grande aceitação no mercado europeu e do oriente) e usar o trabalho escravo.
Já o agente do capital estrangeiro ou inocente útil, é aquele que serve ao capital estrangeiro, muitas das vezes, sem levar nenhuma vantagem, só trabalhando com a perspectiva de poder usufruir em determinado momento de uma diária num hotel ou de outras benesses insignificantes.
Mas o que esperar de um país, onde ainda existem certas regiões onde os naturais se comportam como índio, como bons selvagens, sem massa critica, onde aqueles que se dizem intelectuais, não passam de intelectóides.
O verdadeiro intelectual pensa o país, analisa a conjunta local, nacional e internacional. É aquele que participa ativamente da vida do seu país, debatendo e intervindo nos problemas e funciona como um farol a iluminar o caminho daqueles que o seguem. Enquanto que o intelectóide, esse é um borra botas, sem opinião própria e sempre a serviço do sistema dominante.
Aqui no Brasil e, sobretudo na região Nordeste, tudo que vem de fora é tomado como verdadeiro e importante, embora seja falso e sem valor algum.
O estrangeiro chega o Brasil e leva pra cama, desde a garota (o) pobre, através do turismo sexual, até as mulheres de certas autoridades, porque na terra de pindorama, ser importante - é ser capaz de saciar a fome de sexo e de riquezas dos estrangeiros, que não passam de simples exploradores de riquezas e dos povos colonizados. Colonizado até parece uma palavra meio fora de moda, mas infelizmente, nós os brasileiros ainda somos um povo colonizado.
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