sexta-feira, 1 de julho de 2011

O nordestino continua sendo visto como um pobre coitado

O nordestino ao contrário do que afirmou Euclides da Cunha, não é um sujeito forte coisa nenhuma, porque ele tem a natureza do personagem Jeca Tatu, criado pelo escritor Monteiro Lobato e o espírito  de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter e sem envergadura moral, celebrizado pelo escritor  e pesquisador Mário de Andrade.

Mas de todas as fraquezas, a que mais compromete o futuro do homem  nordestino, é a sua baixa autoestima, que o impede de se relacionar com os brasileiros de outras regiões em pé de igualdade. O nordestino diante dos sulistas, sobretudo, se sente inferiorizado, permitindo com isso que seja tratado como gente de segunda categoria. Isso em todos os níveis e em quaisquer circunstâncias.

Os políticos nordestinos, por representarem o povo desta região no Congresso Nacional, pela posição que ostentam, deveriam dar exemplos de como um povo que tem orgulho e dignidade deve ser portar diante de outros povos. Mas não é isso que acontece, até porque, o político nordestino tem a mesma natureza, o mesmo espírito e origem daquele que diz representar. Poucos são os políticos nordestinos respeitados e admirados pelos seus pares de outras regiões do país. Primeiro, porque o nível cultural e educacional dos nordestinos está muito aquém dos políticos paulistas e gaúchos. Isso para ficar só nos mais representativos.  O deputado federal José Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), é o estereótipo do político nordestino, embora ele tenha sido eleito pelo estado de São Paulo. O próprio ex-presidente da república Luís Inácio, é outro exemplo pouco edificante para os nordestinos.

O nordeste acaba de ceder às pressões e chantagens dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Renato Casagrande (ES) e Geraldo Alckmin, na luta por uma melhor distribuição dos royalties do petróleo produzido na camada pré-sal. Nesse caso, o nordestino como todo povo extremamente necessitado, é incapaz de resistir e insistir na defesa dos seus interesses. Como compensação pela nossa docilidade, subserviência e complexo de cachorro vira-latas, em troca recebemos migalhas e afagos.

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