Fazer faxina só na cúpula, não vai alterar grandes coisas na roubalheira institucionalizada no Ministério dos Transportes, porque nos estados, não está havendo nenhuma mudança e pelo visto, os superintendentes do DNIT, alguns deles com mais e cinco anos de casa, vão permanecer nos seus cargos, porque todos eles são protegidos políticos.
Mas como fazer uma omelete sem quebrar os ovos? Eis ai o nó górdio, que a presidente da república Dilma Rousseff vai ter que desatar, porque na medida em que tenta moralizar o seu governo, ela perde o apoio daquilo que se convencionou chamar de base aliada.
A presidente Dilma Rousseff, pode até ser uma pessoa bem intencionada, mas governar, tendo que viver negociando permanentemente com “aliados”, que se aproveitam das crises e das fragilidades do seu governo para fazer negócios, é humanamente impossível. Ela teria alguma chance de se impor perante os caciques dos partidos que lhe apóiam - se não tivesse cedido desde o primeiro momento do seu governo as chantagens de políticos que fazem tudo por cargos e dinheiro. Agora é tarde e Inês está morta.
Dilma Rousseff comanda o país, com o PMDB na sua jugular, o que a deixa asfixiada e sem força para governar com liberdade e autonomia. Hoje o PMDB divide o comando do país com a presidente, não só por ter o vice-presidente da república, mas fundamentalmente, porque o PMDB é o maior partido com assento no Congresso Nacional.
O que Dilma poderia fazer, para se livrar da camisa de força, representada pelo PMDB é jogar a opinião pública contra esse partido que é useiro e vezeiro em se apossar dos governos em qualquer nível.
Presidente Dilma Rousseff é urgente moralizar este país, porque do contrário é a senhora que ser desmoralizada. Pense nisso!
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