quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O PMDB cansou de funcionar como uma força auxiliar



Os dirigentes do PMDB nacional estão vendo nas eleições municipais de 2012, uma grande chance para cacifar esse partido, para a eleição presidencial de 2014. Com base nesse vislumbre é que esse partido todo está se movimentando no sentido de eleger o maior número de prefeitos em todo o país. 

É agora ou nunca, raciocina o comando federal do PMDB, que já determinou aos diretórios estaduais, que trabalhem incessantemente para lançar candidaturas próprias nas capitais e nas cidades mais importantes. Coligação, com o PMDB apoiando, só num eventual segundo turno.

O PMDB sem perspectiva de poder, perde espaço e vai chegar o momento em que ele vai ser atropelado por um partido como PSB, que não faz mistério quanto a sua aspiração de chegar à presidência da república. E como o PMDB não vem se renovando ao longo dos anos e as carreiras políticas de figuras como José Sarney, Renan Calheiros e outros que estão chegando ao fim, à tendência é a de que esse partido venha a desaparecer.

Por falar em falta de renovação, convém lembrar, que os outros partidos também não se preocuparam em formar novos quadros que venham a substituir os dinossauros da política, uma espécie em extinção.

Políticos como Hugo Napoleão, Heráclito Fortes, Mão Santa, José Sarney, Cafeteira, Renan Calheiros, Garibaldi Filho e outros, quase octogenários, se muito, conseguirão cumprir o que lhes resta de mandato e os que estão sem mandatos, dificilmente voltarão à ribalta. É que a política quando desiste do quando candidato, não tem jeito. 

Hugo Napoleão, só se elegeu porque saiu candidato a deputado federal, o que para se eleger, basta ter muito dinheiro estocado.

Em TemPo:

O senador amapaense José Sarney (PMDB-AP), já anunciou o fim da sua carreira política para 2014.

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