O bom e imprescindível jornalismo investigativo

O bom jornalismo investigativo ajuda a policia e o Ministério Público a investigar e elucidar crimes que aparentemente seriam de difícil solução.

No estado do Piauí, na atualidade, dois jornalistas se destacam nesse tipo de jornalismo: o jornalista Feitosa Costa, que andava meio sumido, mas que voltou a se destacar na imprensa piauiense, após a morte da estudante de direito Fernanda Lages, através do seu blog no Portal GP1.

O segundo nome é o da jornalista Cintia Lages da TV Meio Norte, que se destacou muito, durante o movimento estudantil contra o aumento da passagem de ônibus, a favor da criação de um sistema de transporte integrado e a construção de paradas de ônibus dignas, ao revelar para a opinião pública alguns itens constantes na planilha que serve como parâmetro para o aumento das passagens do transporte urbano de Teresina, considerados absurdos e desnecessários.

Esse tipo de jornalismo, não se preocupa só informar e narrar os fatos, mas em descobrir o que estava escondido e trazer a luz do dia, os fatos e as verdades que alguém tem interesse em manter na escuridão.

As matérias produzidas pela jornalista Cintia Lages, foram fundamentais para que o prefeito voltasse atrás na sua decisão autorizar o aumento do preço das passagens de ônibus e para que os estudantes passassem a receber o apoio da população e a maior adesão dos estudantes a esse movimento que acabou vitorioso.

Em TemPo:

A matéria feita por Feitosa Costa, onde ele descreve o percurso feito pela estudante Fernanda Lages, momentos antes de morrer, onde ele revela a preocupação dessa jovem em não cometer nenhuma infração no transito, pensando numa possível multa e no dia seguinte - é a de quem nunca pensou em cometer suicídio. Essa matéria assinada por esse brilhante jornalista piauiense poderia ter sido assinada pelos maiores nomes do jornalismo investigativo brasileiro.

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