A
mulher brasileira sempre foi tratada como saco de pancada. O marido, o
noivo, o namorado e o amante, sempre tratam as mulheres como uma coisa
qualquer, que não merece respeito e muito menos consideração.
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No Brasil
se mata e maltrata mulher, como nas touradas, um esporte cruel, brutal e
desumano, muito apreciado na Espanha e no México. Nesses dois países, os touros
são criados e bem alimentados para serem maltratados e depois mortos pelos
toureiros nas arenas.
Na crônica policial brasileira existe um farto material dando conta de
crimes violentos
praticados contra mulheres indefesas de todas as estratificações sociais,
por homens de todas as classes sociais, que mesmo identificados e até presos,
permaneceram entre as grades por muito pouco tempo. É óbvio que eu estou me
referindo aos ricos. Cadeia no Brasil só existe para negro, pobre e puta.
Começo
citando a morte da jovem Aída Curi. O caso Aída Curi refere-se à morte
de Aída Jacob Curi, de 18 anos, ocorrido em dia 14 de julho de 1958 no bairro
de Copacabana no Rio de janeiro. Aída foi levada à força por Ronaldo Castro e
Cássio Murilo ao topo do Edifício Rio Nobre, na Avenida Atlântica onde os dois
rapazes, foram ajudados pelo porteiro Antônio Sousa, a abusar sexualmente da
jovem. De acordo com a perícia ela foi submetida à pelo menos trinta minutos de
tortura e luta intensa contra os três agressores, até vir a desmaiar. Para encobrir
o crime os agressores atiraram a jovem do terraço no décimo segundo andar do
prédio tentando simular um suicídio. Aída faleceu em função da queda.
O segundo
caso refere-se à morte de Dana de Teffé. De origem judaica, Dana de
Teffé teria passado por vários países antes de aportar no Brasil em 1951. Ao se
casar com o embaixador brasileiro Manuel de Teffé Von Hoonholtz, descendente do
Barão de Teffé e tornou-se riquíssima. Com o marido, mudou-se para o Rio
de Janeiro em 1951. Após a separação do casal, Dana, que continuou a usar o
nome de casada, contratou o advogado Leopoldo Heitor
de Andrade Mendes para cuidar de seus interesses financeiros.
Supostamente, ambos mantinham uma relação amorosa e, segundo Muniz Sodré,
Leopoldo Heitor, munido de uma falsa procuração, ter-se-ia apossado dos bens de
sua cliente. Durante uma viagem pela Via Dutra, em companhia de Leopoldo
Heitor, Dana de Teffé desapareceu. O advogado foi preso, julgado e condenado
por assassinato. Ele alegava que ambos tinham sido assaltados e que Dana fora
seqüestrada. Leopoldo conseguiu fugir da prisão, e somente anos mais tarde foi
recapturado. A condenação do primeiro julgamento foi anulada e, num segundo
julgamento, ele obteve absolvição. O motivo parece ter sido a falta do corpo.
De fato, o corpo de Dana nunca foi encontrado.
Outro
crime de dimensão nacional, foi à morte de Ângela Maria Fernandes Diniz,
nascida em Belo Horizonte (1944), Búzios e assassinada em 30 de Dezembro
de1976. Ângela Diniz foi uma socialite brasileira da década de 70, assassinada
em uma casa na Praia dos Ossos, Armação de Búzios no estado do Rio de Janeiro
pelo seu companheiro Doca Street.
Eu
poderia citar aqui também o assassinato de Claudia Lessin Rodrigues, de Sandra
Gomide e da menina Aracelli, morta num bacanal em Vitória (ES), regado a drogas
e segundo dizem, a sexo. A história da menina Aracelli foi transformada no
livro Aracelli,Meu Amor de autoria do escritor maranhense José Louzeiro e
depois transformada no filme Aracelli Meu Amor.
Mesmo com
a lei Maria da Penha e a criação da delegacia da mulher, a violência praticada
contra a mulher no Brasil, ao invés de diminuir, ao meu sentir, parece que vem recrudescendo muito, em
função da impunidade. É que as leis brasileiras são frouxas.
PODBRE BRASIL!
PODBRE BRASIL!
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